Planeta

“Há muitas histórias do Holocausto, mas nenhuma como esta. […] Muito poucos judeus passaram pela experiência dos campos de concentração nazis desde as primeiras detenções em massa, no final dos anos de 1930, e durante a Solução Final, até à eventual libertação […], pai e filho, desde o início até ao fim.”

Viena, anos de 1930. A família Kleinmann vive um dia-a-dia pacato e tranquilo. Gustav trabalha como estofador e Tini trata da casa e dos quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt. Mas, com a anexação nazi da Áustria, a normalidade da vida dos Kleinmann dissipa-se abrupta e dramaticamente. Os vizinhos viram-se contra eles, o negócio de Gustav é-lhe retirado e a ameaça paira sobre toda a família de forma cada vez mais alarmante.

Gustav (pai) e Fritz (filho) são dos primeiros judeus austríacos a ser presos. Destino: Buchenwald, na Alemanha. Assim começou uma inimaginável provação – várias vezes espancados, quase mortos à fome e brutalmente forçados a construir o próprio campo de concentração em que estavam detidos.

Ao longo dos horrores que testemunharam e do sofrimento por que passaram, uma constante ajudou a mantê-los vivos: o amor entre pai e filho.

Quando Gustav recebeu ordem de transferência para Auschwitz, uma sentença de morte certa, Fritz viu-se perante um dilema: deixar o pai morrer sozinho ou ir com ele…

Baseado no diário secreto de Gustav e numa meticulosa pesquisa documental, este livro conta a sua história, e a de Fritz, pela primeira vez – uma história única e absolutamente incrível de coragem, amor e sobrevivência face ao terror sem paralelo que foi o Holocausto.

O Rapaz Que Seguiu o Pai para Auschwitz confronta-nos com o pior e o melhor da humanidade. E com o espantoso poder do afecto e do espírito humano.

Um livro IN-CRÍ-VEL. Riquíssimo em pormenores históricos, mas é, sobretudo, uma cativante e emotiva narrativa, com um centro emocional: a importância da família e dos laços e amor familiares.

Lê-se e sente-se como um romance histórico, embora sendo uma narrativa de não ficção, baseada no diário que Gustav conseguiu manter secretamente ao longo de todos os anos de prisão, numa vastidão de registos históricos e em testemunhos em primeira mão (memórias de Fritz e entrevistas de Gustav dadas ainda em vida).

Kurt Kleinmann, o último sobrevivente da família, filho de Gustav e irmão de Fritz, escreveu o posfácio.